O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, esteve visitando no último dia 1º deste mês (maio), as obras da primeira usina de etanol de milho (RRP Energia LTDA) que está em construção em Tapurah. Pivetta foi acompanhado do secretário-chefe da Casa Civil, deputado Fábio Garcia, do assessor especial da vice-governadoria, Edu Pascoski, do prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, e do sócio proprietário da 1º grande indústria tapuraense, Joci Picini. 3o64z

Antes de seguir para a usina, o vice-governador fez questão de parar no pórtico da cidade, instalado no primeiro trevo de entrada em Tapurah para gravar um vídeo que foi compartilhado nas suas redes sociais.

“Meus amigos, hoje é quinta-feira, dia 1º de maio, feriado em comemoração ao Dia do Trabalhador e Dia Estadual do Suinocultor. Viemos prestigiar a 10ª Festa do Leitão no Rolete em Tapurah e aproveitando para visitar também a futura indústria deste município, a 1ª usina de etanol de milho de Tapurah, que está sendo construída bem próxima da cidade. Tapurah, que eu conheci logo na sua emancipação (em 1988), hoje se tornou em um novo centro de desenvolvimento de Mato Grosso, é um polo de prosperidade. Tenho a alegria de estar aqui juntamente com o Joci Picini, empreendedor que está acreditando nesta cidade e com vários amigos, onde é uma satisfação ar por Tapurah e ver o que está acontecendo aqui, esse é o Mato Grosso que dá certo e é o modelo que está empurrando o Brasil pra frente”, disse.

Conforme o engenheiro responsável, Adriano Soriano, da ALS Consultoria e Projetos, a obra já está com 85,23% concluída e o início das atividades estão previstos para o dia 24 de julho. Segundo Soriano, algumas fases de produção já estão em testes.

Estrutura

A usina é a primeira da empresa RRP Energia LTDA a ser implantada na região pelo empresário Joci Piccini, de Lucas do Rio Verde e deverá ser executada em três etapas, com cada etapa de 1000 toneladas de moagem de milho/dia, tendo previsão de conclusão do projeto em 2026, quando deverá moer cerca de 3 mil toneladas/dia, com capacidade de processamento de 1 milhão de toneladas de milho ao ano, correspondendo em mais de 1,3 milhão de litros de etanol por dia.

Conforme o empresário, na usina serão produzidos cinco produtos, sendo etanol hidratado, etanol hidro, DDG Seco, DDG úmido e óleo de milho. Para manter a usina em funcionamento na sua total capacidade (em 2026), serão necessários em torno de 150 mil hectares de milho na média de produção atual das lavouras da região.

Geração de empregos

Para a construção da usina acredita-se que serão necessários mais de 1 mil colaboradores, sendo que serão seis construtoras empenhadas no canteiro de obras. Para o funcionamento da indústria serão gerados cerca de 130 empregos diretos para cada etapa. A partir de 2026 a estimativa é de gerar em torno de 500 empregos, entre diretos e indiretos.

 

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